segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pascal Broccolichi

Um artista de obras sonoras. Espalhou pó de mica no chão, em pilhas estritamente idênticas com um padrão enfatizado pela luz fria dos holofotes de iodeto, de projetores. A difusão de várias colunas é composta usando um software "de síntese granular", que simula o comportamento do fluxo de som em movimento. O ponto de partida de uma exposição de Pascal Broccolichi é normalmente a estreita relação criada entre a escuta e inúmeras experiências proporcionadas pelos "ruído de fundo". Portanto, não se pode acessar totalmente as instalações do artista, sem permanecer tempo suficiente dentro dos seus sons. Formas representativas estão nos objetos ao mesmo tempo questionando a noção de escultura, e as máquinas que geram as ondas que ressoam de acordo com as leis da acústica em todo o espaço expositivo. O silêncio é aspecto essencial do ritmo e, mais do que qualquer outro, elemento recorrente na maioria de suas obras. Pascal Broccolichi, artista sonoro estudou na Escola de Arte Villa Arson (Nice - França). O trabalho dele baseia-se em ouvir e, mais especificamente, cria um vocabulário de formas sonoras e matéricas que criam suas instalações. Como um quadro de sua pesquisa, o artista desenvolveu uma rede de múltiplos ambientes ligados por relações contínuas entre um trabalho e outro. Pelo espalhamento dos princípios habituais de certas leis acústicas e seus campos de aplicação tecnológica em torno do espaço de exposições de arte, Pascal Broccolichi coordena a tipologia dos sons com as nossas capacidades de percepção. Sua obra também se apresenta em acervos públicos como o Nouveau Musée National de Monaco, a FNAC, o Limousin FRAC, o Paca FRAC, MAMAC de Nice, e em numerosas colecções particulares.

Derick Melander

Acabo de conhecer o trabalho do artista Derick Melander,nascido em Saratoga Springs, NY em 1964. Seu pai era um pintor abstrato conhecido por misturar materias inusitados, como vidro espelhado, papel contact, pintura de casa etc. Atualmente mora em Nova Iorque e tem uma Organização de artes chamada TAG. Cria suas esculturas com roupa de segunda mão.
"I create large geometric configurations from carefully folded and stacked second-hand clothing. These structures take the form of wedges, columns, walls and enclosures, typically weighing between five hundred pounds and two tons. Smaller pieces directly interact with the surrounding architecture. Larger works create discrete environments.
As clothing wears, fades, stains and stretches it becomes an intimate record of our physical presence. It traces the edge of the body, defining the boundary between the individual and the outside world.”

http://www.derickmelander.com/

Krista Wortendyke

Split sky

quarta-feira, 21 de abril de 2010

vida marinha psicodélica


Eu adoro mergulhar de garrafa, apesar de não ter parceiros pra isso atualmente (uma lastima! ) e quando aprendi a mergulhar `a 30 metros, íamos a noite com um facho de luz, e era incrível ver os seres marinhos com suas luzes internas fluorescentes, de varias cores. Claro que a água cristalina ajudou muito, na época foi na Martinica, na ilha "Le diamant". Um mundo novo que jamais imaginei e muitos desses seres só saem das tocas durante a noite. Agora os cientistas estão perto de terminar um levantamento das criaturas invisíveis a olho nu que vivem no fundo dos oceanos do planeta. O projeto faz parte do Censo da Vida Marinha que deve ser concluído até outubroL. P. Madin/Instituto Oceanográfico Woods Hole

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Pura bellesa" John Baldessari


"I will not make any more boring art”
(Baldessari usa essa frase repetidas vezes , desde 1971*)
Esta exposição é a maior retrospectiva montada em Espanha da obra de John Baldessari (1931), um dos artistas mais notáveis e influentes americanos. Ela contém mais de 130 obras, algumas delas pouco conhecidas, e as revisões as principais preocupações deste lendário artista que vive e trabalha em Santa Monica (Califórnia) e foi recentemente premiado com um Leão de Ouro na Bienal de Veneza (2009). Com humor e ironia, sua obra disseca as ideias subjacentes à prática artística e as questões das regras aceitas historicamente para se fazer arte. Fascinado pela língua e seu significado, ele nunca perdeu seu interesse na relação entre o visual e as palavras. A combinação de cinema, a fotografia e a pintura é também um elemento fundamental em sua arte. A exposição abre com os quadros iniciais que sobreviveram ao Projeto Cremação* (em 1970 ele queimou todo o seu trabalho anterior que 1966, uma ação com a qual ele quis comemorar a sua morte como um pintor, e das cinzas, mantidas em uma urna, sob a forma de um livro, o projeto surgiu da cremação, um símbolo do seu renascimento artístico), seguido por seus trabalhos de fotografia e texto, incluindo as fotografias combinadas, começou na década de oitenta o uso extensivo de imagens de arquivo de filmes antigos, pintadas sobre as obras da década de noventa e vídeo. A exposição termina com seus trabalhos mais recentes. Na década de sessenta, Baldessari coloca na lona citações retiradas de manuais e teorias da arte contemporânea. A exposição vai incluir um número dessas obras. Desde os anos setenta ele transferiu sua busca humorística para uma nova linguagem visual: o filme. Em Alegorias Blasted (1978), ele explorou a linguagem das imagens, criando um dicionário de fotografias tiradas ao acaso da televisão. A exposição também mostra as estruturas de elaboração formal que ele introduz em seu trabalho e que se tornaram um componente chave. Além do formato retangular das telas e fotografias, ele produziu obras que combinam imagens para criar novos formatos. Ele realizou um treinamento intenso e constante trabalho de educação de muitos outros artistas, de Matt Mullican a Rita McBride. Por ocasião da exposição um catálogo será publicado com textos de Bartomeu Marí, Jessica Morgan, Leslie Jones, Ferguson Russell, David Salle, Eklund Douglas, de Marie Brugerolle, John C. Welchman, Tim Griffin, Meschede Friedrich, Rainer Fuchs e Curiger Bice.

Curadoria: Jessica Morgan, Leslie Jones e Bartomeu Marí. Exposição organizada pela Tate Modern, em Londres, em associação com o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA). www.macba.es

John Baldessari. Pura bellesa
19/10/2010 - 09/01/2011 Metropolitan Museum of Art, New York
22/06/2010 - 12/09/2010 LACMA
11/02/2010 - 25/04/2010 MACBA

domingo, 18 de abril de 2010

texturas de Isfahan

Isfahan, cidade cerca de 400 km ao sul de Teerã no Irã, virou outro destino dos meus sonhos, assim como a Turquia. Ando fascinada com os azulejos e pastilhas ancestrais de ambos. Fico deslumbrada com as texturas impressionantes dessas construções. Soube que a cidade é coberta de telhas azuis e muitas pontes, além de ser conhecida por ser uma das cidades mais descontraídas, com pessoas sociáveis, cheia de jardins e com um bazar perfeito pra se perder (o bom humor nessas viagens é item fundamental!)

O nome da cidade vem do século 16 e significa "a metade do mundo". As fotos acima são da maravilhosa Mesquita Imam, um magnífico edifício completamente coberto de azulejos azuis, marca de Isfahan. Esta mesquita está situada ao sul de Naqsh-e -Jahan ,construído no reinado do xá Abbas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

exposição expandida

Pude assistir esse encontro na "exposição expandida" realizada pela Galeria Luciana Britto e coordenada pela curadora Christiane Mello. Galeria expandida é uma plataforma curatorial que reflete sobre circuitos da arte e da mídia. Baseada em artistas que promovem ações midiáticas, discute espaços de visibilidade na arte. Em um contexto em que a produção artística é por natureza desmaterializada e transitória, a pergunta que transpassa é como abrigar tal produção numa galeria de arte? A idéia de expansão da galeria diz respeito a nela provocar uma situação de pesquisa e um espaço de reflexão que incitem situações de interação e debate sobre a circulação da obra em circunstâncias imateriais e imprevisíveis, para além do seu espaço físico."
Vale a pena conferir, principalmente ao vivo.. Caso não seja possível, assistir de casa é maravilhoso.

http://www.forumpermanente.org/.event_pres/exposicoes/galeria-expandida/programacao/

www.lucianabritogaleria.com.br

Concordo plenamente com a Regina Silveira, no que se refere `a exposição do Hélio Oiticica. Realmente é uma questão delicada a forma de rever o trabalho de alguns artistas, e no caso dele, acho as imagens de registro e os documentários cumprem bem essa homenagem.