sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sally Mann

"O lugar é importante, é verão. É todo o verão, mas o lugar é meu lar e as pessoas aqui são a minha família." Sally Mann começa seu livro assim. Immediate family.
Ela nasceu em 1951 na Virgínia, EUA. Ele explora a infancia, adolescencia e a puberdade. A erotização na infância. Seus retratos capturam as emoções confusas da identidade sexual da transição entre infancia e adolescencia, e a conturbada fronteira entre dependencia e autonomia, próprias dessa etapa da vida. As imagens dele são muito emocionantes, pois são desprovidas de qualquer artifício e cheias de ligações com nosso subconsciente e nossa poesia. As imagens possuem uma transcendente intempestividade. Agora na Gagosian, em Nova York, as suas fotos feitas com seu marido são impressionantes. Suas fotos estão na maioria dos grandes museus, tais como: Metropolitan Museum of Art, The Museum of Modern Art, and The Whitney Museum of American Art, New York; and The Corcoran Museum of Art, Washington, D.C. Fuerte!

Gagosian Gallery PROUD FLESH SEPTEMBER 15 - OCTOBER 31, 2009

980 Madison Avenue
New York, NY 10075
T. 212.744.2313 F. 212.772.7962
Hours: Tue-Sat 10-6

Bruce Nauman

SQUARE DEPRESSION
Essa piramide invertida é incrível.
Em 1977, Kasper Konig convidou nove artistas para conceberem projectos de escultura ao ar livre para a cidade de Munster, na Alemanha. O artista americano Bruce Nauman, participou na primeira edição do Projecto Escultórico de Munster (1977), apresentando um projecto site-specific destinado ao Campo Universitário do pólo de Ciências daquela cidade. Apesar de não ter sido executado na época, este projecto acabou por ser recuperado passado trinta anos, integrando a quarta edição da grande exposição internacional de escultura pública de Munster (2007).

Louis Vuitton

Acabei de ver isso no blog da Flavia Lafer, adorei. Casa no México.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

em tempo

O trabalho da Pippilot Rist é indiscutivelmente super feminino.
Só descarreguei minhas fotos agora...exposição no Paço das Artes.
Veja abaixo, numa postagem de alguns dias atras, os detalhes.

Emmeline de Mooji



New paradigme of intuitive science video
Emmeline de Mooij * born in Delft in 1978, The Netherlands lives and works in Amsterdam and New York

Too Much of Everything, YK3 Gallery, Melbourne, Australia (Group)
Festival d’ Hyeres, France (Solo)
Performance Play Push Collective, The Floor, Amsterdam (Group)
Steinsland/Berliner Gallery Stockholm (Solo)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

chelpa ferro

Caciques pra lá de antenados...

7ª Bienal do Mercosul

pedaço do convite da bienal
Foi muito bom ter ido pra POA e estar participando desta bienal especial: GRITO E ESCUTA, na beira do Rio Guaíba. Lugar onde o ouvido e uma forma fractal de escuta tem espaço.
Participando da minha primeira bienal !
A curadoria geral é de *Victoria Noorthoorn e Camilo Yáñez
Fiz uma obra sonora a convite da Lenora de Barros: Escultura de línguas esquecidas.
Vejam o site e escutem aqui agora. O trabalho do Chelpa Ferro, tanto a instalação como a performance
são maravilhosas. Segue o texto curatorial da dupla* acima citada:

A 7ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul propõe revalorizar o artista como um ator social e constante produtor de um sentido crítico necessário, posicionando seu olhar no cerne de cada uma das exposições e programas. Assim, os artistas organizam na Bienal as exposições, desenvolvem as ferramentas e programas educativos, e lideram a comunicação e o sistema de publicações.

Em seu conjunto, a 7ª Bienal propõe uma inversão metodológica: um sistema centrado nos processos de criação – mais que em temas específicos – onde ação e reflexão (Grito e Escuta) operam como as ferramentas a partir das quais a Bienal se articula em sua totalidade. Busca-se criar uma Bienal “protéica”, um sistema de possibilidades dinâmico, onde cada espectador seja capaz de montar seu próprio sistema de leitura.

Por outro lado, a 7ª Bienal busca romper limites, tanto no tempo quanto no espaço. No espaço, porque seus limites físicos não coincidem com os de Porto Alegre, Brasil e Mercosul: seus artistas e a Rádio Bienal transcenderão fronteiras e uma das exposições abrirá simultaneamente em diversas cidades do planeta. No tempo, porque esta é uma Bienal que nunca termina: ensaia metodologias educativas que, esperamos, perdurem tempos depois, enquanto uma de suas exposições permanecerá aberta indefinidamente.

A centralidade do artista está presente em cada uma das ações da Bienal, em suas exposições e programas.

As exposições questionam aspectos pontuais do processo criativo:
O desenho como primeiro espaço de tradução do pensamento do artista;
Os processos de criação que interpelam as condições culturais e políticas de contextos específicos;
O artista que retira os elementos de linguagem da arte e expõe suas condições de produção;
O humor e o absurdo como instrumentos de resistência e liberdade;
A transformação como ferramenta capaz de deslocar a percepção da obra e sugerir uma suspensão do tempo;
O diálogo com a cidade, cuja trama os artistas modificam e resignificam, a modo de um texto público;
A arte como espaço de projeção de ideias, de planificação, de comunicação, da imaginação.

sábado, 10 de outubro de 2009

Florian Maier-Aichen

Artista alemão de 36 anos, com fotos impressionantes.
expõe em grandes e pequenas escalas suas fotografias. Maier Aichen desafia as noções estabelecidas de fotografia de paisagem. As obras empregam técnicas utilizadas em toda a história da fotografia, algumas das quais foram alteradas digitalmente ou na cor, tamanho ou uma justaposição de imagens. Os cenários variam de uma extensa costa da Califórnia ensolarada forrada com árvores tiradas com filme infra-vermelho, para uma vista aérea da corrida através dos montes, com ciclistas do Tour de França, para uma paisagem em preto e branco com uma aparência ilusória de uma pintura que é uma impressão com albumina, uma prática quase não mais utilizada na fotografia. Apesar de embelezar e idealizar o assunto, suas intervenções digitais em última análise, destaca o tema da realidade versus a simulação da realidade. Maier-Aichen convida os espectadores a contemplar a nossa percepção do que é real e o que acreditamos ser real. Quanto mais se examina o seu trabalho, mais as fotos superaram o apelo inicial estético para revelar uma lembrança do que pode nunca ter sido. Maier-Aichen cria um mundo onde realidade e ficção coexistem e constrói uma realidade que nos faz questionar o que está bem diante de nossos olhos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

science for girls

pra ouvir...delicia de som.clique e ouça: http://www.scienceforgirls.net/read.html
Science for Girls is melodic electronica with roots in jazz and Brazillian music, from producer and songwriter Darren Solomon. The debut album features an eclectic group of guest vocalists from NYC's indie music scene, including:
Bronwen Exter/ Boots Ottestad/ Jean Rohe/ Paul Brill/ Renee Cologne/ Trevor Exter/ Alexandra Slous/William Rottman/ Hugh Wilson

domingo, 4 de outubro de 2009

Pipilotti Rist


Amanhã teremos mais de Pipilotti Rist no Paço das Artes e no MIS. leia texto do site do MIS
O MIS e o Paço das Artes apresentam a mostra da suíça Pipilotti Rist, uma das principais representantes da videoarte mundial. Com curadoria de Daniela Bousso, a exposição explora temas que permeiam a produção da artista, como fantasia, sonho, prazer e erotismo.

Organizada em dois núcleos, um no Paço das Artes e outro no MIS, a mostra traz a São Paulo uma retrospectiva do trabalho da artista. Enquanto a videoinstalação A Liberty Statue for London (2005) foi especialmente adaptada para o Espaço Redondo do MIS, o Paço das Artes abrigará 10 peças de diferentes períodos.

A Liberty Statue for London apresenta a viagem da pré-histórica personagem Pepperminta desde sua saída do Éden por meio de um corredor/túnel (uma espécie de canal de parto artificial) até uma cidade europeia contemporânea. Contrariando a tradição judaico-cristã, Pipilotti Rist não apresenta a transição do paraíso para a civilização como uma queda: Pepperminta simplesmente testemunha excitação e alucinação. Aparentemente, essa aceitação é o que a torna, como afirma Rist, “um símbolo para o ser humano filosófico”. A instalação foi exibida pela primeira vez em Londres em 2005.

Pipilotti Rist nasceu em Grabs, Suíça, em 1962. Ganhou projeção na década de 1980 e gradativamente passou do formato da tela de vídeo para instalações audiovisuais monumentais ou imersivas. Ao longo de sua carreira, apresentou seu trabalho em espaços como o Centro Georges Pompidou, em Paris, e o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). No Brasil, já expôs na 22ª Bienal de Arte de São Paulo, em 1994. Em 1997, ganhou o Prêmio 2000 da Bienal de Veneza, onde também foi destaque, em 2005, com a obra Homo sapiens sapiens.
exposição
06out2009 - 03jan2010
Abertura: 5out, seg, 20h no Paço das Artes

espaço redondo
R$ 4,00. Meia-entrada: R$ 2,00. Maiores de 65 anos grátis. Grátis aos domingos.

Lightmark

Lightmark, projeto de Cenci Goepel e Jens Warnecke.
Projeto criado por Cenci Goepel (pintor) e Jens Warnecke (Cineasta) que leva o nome de Lightmark e utiliza a técnica de Light Painting para criar imagens surreais em meio a desertos e outros locais antes nunca explorados durante a noite, em seu site a dupla disponibiliza mais algumas dezenas de fotos muito interessantes.