segunda-feira, 27 de abril de 2009

revendo + Olafur Eliasson

Nada como poder rever dois momentos felizes do renomado artista dinamarquês Olafur Eliasson. Yellow Fog, sua instalação que utiliza a luz como ferramenta para permitir ao espectador uma nova percepção do espaço urbano. diariamente ao anoitecer, por 40 segundos, 32 lâmpadas fluorescentes emitem uma luz amarela específica, (sintonizadas pelo próprio artista) e ilumina o Verbund, prédio no centro da cidade de Viena, Áustria. "Yellow fog"" é uma neblina que sobe a fachada, a intervalos regulares, a partir do nível rua para o telhado. após 3 minutos, o processo começa novamente. o nevoeiro serve como uma tela para projeção fugazes. não só obscurece a vista do espaço, mas também cria uma experiência de distância e as relações espaciais. Essa exposição permanente foi vista pela primeira vez em 1998, em NY.
Por um longo tempo, Eliasson tem trabalhado na ideia de tijolos com base em um conjunto de espaço de enchimento de princípio. Ele estudou os princípios geométricos de tijolos e quase tijolos através de muitos modelos de cartão até que ele percebeu instalações em aço, arames, espelho superfícies. o que ele achava que a unidade tinha o potencial para ser utilizado como um espaço-luz modular dispositivo.
Quasi brick wall, instalacão de 2002.
http://www.olafureliasson.net

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Wim Tellier

Wim Tellier promove a primeira exposição no Polo Sul, Protect 7-7
Uma instalação artística de 30.000 metros quadrados.
Bornem, Bélgica - O projeto Protect 7-7 está prestes a ser concluído. O projeto é o fruto da imaginação de Wim Tellier, fotógrafo, artísta Bélga, que surpreendeu o mundo em 2007 com suas fotografias de bebês de 600 metros quadrados, em diversas grandes cidades do mundo e até mesmo no Pier de Santa Monica em Los Angeles. Do dia 26 de janeiro ao dia 6 de fevereiro, uma instalação de 30.000 metros quadrados será instalada na Antártica, o continente mais frio.
O Protect 7-7 é uma expansão da marca registrada de Wim Tellier: a integração de fotografias gigantescas em ambientes selecionados. Isto dá origem a mega instalações que são então fotografadas do ar por Wim Tellier. No dia 26 de janeiro a equipe partirá para o Polo Sul. O especialista polar Alain Hubert será o líder da expedição desta primeira exposição artística jamais feita no sétimo continente.
No ano passado Wim Tellier fotografou em seis continentes. Para cada continente ele fez uma ampliação. Através de uma rede mundial de 300 pessoas, foram fotografadas 4.500 crianças. Adicionalmente, para cada continente ele fotografou uma pessoa idosa exposta ao sol. As crianças fizeram desenhos coloridos em plexiglas e mostraram a Wim Tellier que as fotografou. As crianças fizeram os desenhos com base no tema: "seus sonhos e o futuro do nosso planeta". Tellier encarregou a todas estas crianças a fazerem seus desenhos em uma placa de plexiglas porque ele quis dar a cada trabalho sua própria identidade.
Todos estes sonhos foram reunidos por meio de seis ampliações. O objetivo foi salientar que cada sonho depende de quem o faz.
O Protect 7-7 deve se tornar um projeto de fotografia artística mundial, multifacetado, onde continentes, idosos e crianças formam o trabalho de base para um carrossel gigantesco de idéias. Os sete continentes representam a terra, os idosos suas "tradições", as 4.500 crianças o futuro e os sonhos.
Unificando os seis continentes no sétimo continente -- um lugar neutro foi selecionado para salientar que todos nós vivemos juntos no mesmo planeta. A instalação é composta de seis pessoas expostas ao sol na Antártica. Isto se refere aos problemas do Aquecimento Global.
Os idosos foram fotografados nus, mas suas partes íntimas foram cobertas com penugem para salientar a vulnerabilidade do homem. A instalação será montada no Polo Sul em frente à estação Princess Elisabeth, que serve como um ponto turístico único. As imensas fotografias já chegaram lá, depois de uma viagem de dois meses de navio. Juntas estas fotos pesam três toneladas. O trabalho de impressão para as fotografias foi uma proeza técnica sem precedentes.
Afinal, cada foto tem o tamanho de 18 gigabytes.

Otto Stupakoff

Otto Stupakoff se foi! Incrível, pois acho que a notícia de morte de alguns, sempre vai nos tirar o folego por alguns átimos de tempo. Maiores ou menores. Nessa fase em que poucas coisas nos tiram o folego...de certa forma ainda me conforta saber que uma pessoa querida e ícone, como o Otto, que tive o prazer de conhecer pessoalmente, vai pra uma nova esfera...misteriosa e oxalá cheia de luzes ...como uma instalação das mais deliciosas!
Otto vai estar presente sempre...em qualquer espaço que possa estar agora...mesmo o mais sutil!

Morreu na madrugada de quarta, 22, aos 73, o primeiro e um dos mais importantes fotógrafos de estilo do Brasil, Otto Stupakoff.
Stupakoff estava morando no Brasil desde 2005, depois de anos nos Estados Unidos e em viagens.
Começou a fotografar nos anos 1940, quando morava no Rio Grande do Sul. No início dos anos 1950, iniciou seus estudos de fotografia no Art Center College of Design de Los Angeles, Califórnia. Durante este período de formação, documentou durante dois meses os ensaios do The New York City Ballet, em uma temporada em Los Angeles, conduzido por George Balanchine.
Considerado o primeiro e o mais notável fotógrafo de moda do Brasil, publicou nas revistas "Módulo", "Senhor", "Harper's Bazaar", "Life", "Esquire", "Glamour", "Elle" e "Look". Em 1963, assinou uma das primeiras capas fotográficas da revista "Cláudia", lançada no mercado dois anos antes. Contemporâneo do desenvolvimento da indústria têxtil no Brasil e dos sintéticos que impulsionaram as coleções de prét-à-porter, trabalhou por muitos anos como fotógrafo especial da Rhodia.
Stupakoff tem fotos nas coleções do MoMA, Nixon Library e Staley-Wise Gallery, nos Estados Unidos, no Museu de Haia, na Holanda, no Museu de Antropologia do México e no Masp de São Paulo, além de integrar a coleção Pirelli. Premiado pelo Art Director´s Club, em 1965, recebeu na França o Dupont Award, em 1976, e o Club des Directeurs Artistiques, em 1980.
O designer Sérgio Rodrigues atribui a Stupakoff a encomenda do sofá Mole, em 1957. O fotógrafo queria um móvel confortável para seu estúdio. Um ano depois, em 1958, foi de Stupakoff a primeira foto de divulgação do sofá Mole, tirada na praia do Leblon, no Rio, no meio da areia. Á idéia foi de Sergio, e Stupakoff concordou: "vai ficar bem brasileira". Uma onda empapou o sofá e Stupakoff clicou. Depois veio a idéia de fazer a cadeira Mole. É o objeto de design brasileiro mais conhecido até hoje fora do Brasil.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

São Jorge / Jorge Mautner

foto de Francisco Moreira da Costa
Nada como uma invocação ao São Jorge por Jorge Mautner nesse retorno de feriado. Que ele nos dê forças pra largar o clima infindável de ócio! Vejam no site do André Vallias, erráticaClique  e veja.
*essas são as correntes que gosto...no pescoço!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ilhas verdes no banho

Esse tapete é um absurdo! 70 bolinhas de musgo recebem seus respingos depois do banho...e....dizem que não cheira mal nunca! Ilhas de floresta de 6cm de diâmetro...Feito por Miss Nguyen, designer suiça Nguyen La Chanh por £220, mas se conseguir um parceiro pra uma produção maior, o preço pode ficar super acessível, diz ela.
o saia na rua da Pati Veltri é que trouxe essa maravilha...rs...

quarta feira de cinzas, Cao e Rivane

Quarta-Feira da Cinzas / Epilogue  2006

Acabo de ver hoje no Mis, os dez filmes, que não longas, do Cao Guimarães e alguns com a Rivane Neuenschwander. Como foi especial ver as placas, em outra exposição simultânea na Nara Roesler
Uma imersão naquele universo do mínimo que é máximo. Foi incrível 
perceber que a trilha do "Grivo" é quase uma pulsão a mais dos sons 
naturais e o som direto da imagem. O filme que mais me pegou hoje, 
pois cada vez um diferente me captura, foi o das formigas carregando 
confetes de papel espelho, como se fosse uma animação de círculos 
coloridos e espelhados, brilhando e entrando no buraco do formigueiro. 
Vai até dia 16 de Maio, nas duas galerias.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Marcelo Zocchio


Além do Zocchio ser nosso anfitrião no grupo quiari, 2 vezes por mes, ele é um artista que surpreende cada vez mais. Delicioso ver o processo dele. E agora , astronauta interplanetário! Recomendo que todos passem na Galeria Vermellho o quanto antes pra não perderem, de forma alguma, essa exposição.
Vale a boa surpresa.
Uma dica: O deserto do sal nunca mais será o mesmo!

Galeria Vermelho: r. Minas Gerais, 350, Consolação, região central, São Paulo, SP.
de 14 de abril a 16 de maio, as exposições "Lançamentos/Planetas", do artista Marcelo Zocchio, "Drive Thru #2", de Matheus Rocha Pitta, e "Sem Título", de Nicolás Robbio.
Em "Planetas" (2009), nove imagens impressas em metacrilato, que se assemelha a um diário de bordo, mostram um homem alto, vestindo roupas parecidas com as de personagens de um filme de ficção científica.
O cenário é árido, desolado e o homem está só.
Já no vídeo "Lançamentos", vê-se uma linha de produção inusitada. Na projeção, Zocchio retorna como personagem solitário, ensacando dezenas de dejetos obsoletos, como monitores de computador, CD e DVD players e cabos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Stan Brakhage

Stan Brakhage, cultuado cineasta independente e experimental, americano dos anos 60. Nascido em 14 de janeiro de 1933 em Kansas City (EUA), Brakhage produziu mais de 400 filmes, a maioria deles mudos, com durações que variavam entre 9 segundos a quatro horas e meia, como The Art of Vision. Stan Brakhage, que dirigiu um filme pela primeira vez nos anos 50, se transformou em referência do cinema "underground" com produções como Dog star man e Anticipation of the night. Stan Brakhage realizou filmes autobiográficos (Scenes from under childhood, The machine of Eden), documentários e temas biográficos dedicados a Méliès, Chaplin, Dreyer ou Vigo.
O dicionário do Cinema da Larousse indica que "seus filmes, essencialmente visuais, estão para o cinema como o 'free jazz' está para a música.
Persian Series, Lovesong, Birds of paradise e Prelude são algumas de suas obras.
Se por um lado podemos dizer que Maya Deren inventou o cinema experimental americano, por outro pode-se dizer que Stan Brakhage explorou todo o seu potencial. Sua obra, construída ao longo de mais de cinco décadas, é um compêndio dos principais temas, objetos, técnicas e invenções formais de todo o cinema de “avant-garde” dos Estados Unidos. Brakhage contribuiu também para o desenvolvimento do cinema direto. Além de ser um dos pioneiros na técnica de pintar e desenhar diretamente sobre a película, ele utilizou diversas outras práticas, tais como riscar a película ou a aplicação de diferentes materiais, além de diferentes técnicas de filmagem e montagem.
O cineasta descreveu sua obra como uma exploração do
‘nascimento, do sexo, da morte, e da busca de Deus’ e desafiou todos os tabus, apontando sua câmera para o ato sexual, partos e autópsias. “Não se trata de uma beleza estática”, afirma o crítico Fred Camper, curador do evento, “mas de uma espécie de beleza que limpa os sentidos, que parece atravessar a córnea e ir diretamente ao nervo ótico, que reorienta a maneira de se ver. Seus filmes servem de treinamento para o olhar, tanto para ver outros filmes quanto como uma abertura para modos imaginativos de se ver o mundo”.
Mostra imperdível para os cariocas:
MOSTRA STAN BRAKHAGE - A AVENTURA DA PERCEPÇÃO
A
Caixa Cultural Rio recebe,
de 7 a 12 de abril, uma mostra dedicada a um dos gigantes do cinema mundial. Com curadoria de Fred Camper, Rreúne 28 filmes, uma amostra significativa da obra de um dos mais influentes cineastas de todos tempos, divididos em seis programas temáticos. Camper estará no Brasil para apresentar os filmes da mostra, incluindo o lendário longa-metragem Dog Star Man.

sábado, 11 de abril de 2009

Cildo Meireles, o filme

Eu posso dizer , que com uns 15 anos, qdo havia começado a fazer um estágio no Mam do RJ, conheci a obra do Cildo de forma intensa. Pois percebi o qto a arte me inundava de todas as formas, de dentro pra fora de fora pra dentro, enfim...havia chegado numa janela enorme que foi aberta com ele, com o desvio pro vermelho, as moedas, as hóstias, enfim...Cildo é grande referência pra mim
O documentario de Gustavo Rosa de Moura, no Festival É tudo verdade é genial. Espero que todos possam ter essa oportunidade, pois ele conseguiu fazer algo de fato muito especial. "Minha arte não abre espaço algum para elucubrações críticas que não estejam diretamente relacionadas pelo que eu quero discutir e isso dificulta o trabalho dos críticos". "Estou me sentindo o Eric Clapton aos 20 anos", segredou Cildo Meireles, com intimidade para a câmera, após ser abordado na rua por uma fã inglesa que o cumprimentava pela exposição na Tate Modern e solicitava uma foto com o artista plástico brasileiro. Em 45 anos de carreira e com mais de 65 exposições individuais, um dos mais respeitados artistas plásticos contemporâneos e especialista em instalações é o único brasileiro vivo a ter uma exposição individual na Tate Modern - um dos templos das artes plásticas do mundo. É uma antologia que cobre um período de 1967 até 2004. Em três meses de exibição, a Tate Modern contabilizou cerca de mil visitas diárias às suas obras - o dobro das previsões dos curadores do museu. Um sucesso absoluto de público e crítica. "O pessoal do museu é muito profissional e trabalhou desde 2003 para que a exposição acontecesse. Quando recebi a visita deles em meu ateliê (em Botafogo, Rio de Janeiro), parecia que eles conheciam mais minha obra do que eu mesmo", recorda o artista. O espanhol Vicente Todoli, diretor do museu, assinou a curadoria da mostra, junto com o crítico britânico Guy Brett, cocurador e um dos grandes especialistas em arte brasileira no mundo, e Amy Dickson, curadora-assistente. De Londres, a mostra viajou para Barcelona (Espanha), onde fica até 29 de abril, seguindo para Houston e Los Angeles (EUA) e Toronto (Canadá). "O Brasil ficou fora, pois é uma exposição muito cara", lamenta.
http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/20/textos/505/