quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quiari revista #1

foto Rochelle Costi
Quiari realiza sua primeira revista. #1. Noite maravilhosa.
Fim de ano . 26 pessoas do grupo fizeram uma pagina , frente e verso A3,
e uma capa, sorteada num amigo secreto. O resultado ficou em A4.
Todos felizes.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

hiato na minha janela


meu jardim

Minhas romãzinhas cheias de brotos orrraaange , junto com a epoméia "rubra" que abre e fecha todo dia O jasmim que cheira suave e me dá uns cheirinhos de surpresa pelo dia a fora. O par do meu agapanto que já fora solitário, e a fauna que surge no jardim...essa lagarta nunca tinha visto.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diário de Sintra

Estas fotos são da Paula Gaitán, (facebook) do filme: Diário de Sintra
Um filme com DNA. Um filme que te mergulha em muitas camadas e empresta sua respiração pra entrar num ritual de memórias. Dissolver o tempo nas fotos que vão sendo espalhadas por toda Sintra. Poder ouvir e ver o Glauber* pai. Filme poesia para um "orfítico" , se é que não me engano com a palavra, dita pelo próprio*...filho de Orfeu. Linda e intransferível homenagem . Viva Paula!!! Obrigada. Me emocionei mesmo. Imperdível pros que apreciam o tempo biológico.
Cine Artplex a partir dessa sexta feira, dia 11 de Dezembro.

Mark Tansey

Fiquei impressionada com essa pintura a óleo. Vejo muitos rostos. Ele vai expor no início do ano na Gagosian de NY. Ainda não tenho detalhes. Acabei de conhecer seu trabalho por esta tela...que especialmente adorei.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Regen / chuva

Regen [chuva], de Joris Ivens* é uma ode a chuva, poesia em imagens das mais sofisticadas. Em 1929, quando o cinema migrava para o sonoro, esse jovem documentarista holandês, realizou esse pequeno milagre : Regen. O filme, de 14 minutos, ainda mudo, foi o resultado de meses a fio de filmagem meticulosamente editada. E tem como trunfo um ritmo exuberante que busca acompanhar a importância da água dentro da paisagem e do cotidiano de uma cidade tão marcada pela presença dela como Amsterdã.

O dispositivo adotado passa sobretudo pelo de aproximar a água da chuva de outras superfícies igualmente úmidas ou refratárias dessa umidade: canais, calhas, poças, cisternas, clarabóias, coxias, vitrines, vidraças, o asfalto molhado, etc. Num dos planos mais belos, capta-se o rastro de luz que a água deixa sobre a cobertura preta dos guarda-chuvas. A chuva com suas transparências: o vidro, a lisura líquida dos espelhos [será que dessa placidez líquida vem a expressão “espelho d’água”?].

Boa parte da poesia de Regen vem dessa refração. Uma notícia cifrada em água. Em água caindo sobre água. E, assim, o filme recompõe com que uma sorte de poesia metereológica muito simples e sua: os ritmos dessa cidade profundamente afetada tanto pela água que cai, quanto pela que lhe meandra em margens e direções diversas. A cidade dos canais. [Amsterdã quer dizer “foz em delta do Rio Armst”]. Coordenadas cartesianas imaginadas sob a perspectiva do úmido. E, depois, desorientadas sob uma poesia curva, que implicaria numa desaprovação do austero Mondrian – para mencionar outro mestre holandês. Talvez. A chuva tem esse dom sumpremo de instalar talvezes no espírito.

O que mais encanta em Regen são os ritmos. Gente afetada pela chuva. Convivendo com ela de diferentes modos. E, como, diria Bresson, os ritmos são todo-poderosos, traduzem “o vento invisível através da água que ele esculpe passando”.

Regen é o filme de catorze minutos em que cada minuto concentra um século de lições de cinema. E não ao modo didático, frenético de um Vertov [que, de resto, não é menos instigante]; mas com a poesia, a gentileza e a humanidade dos dias em que o espírito se faz paz. E o mundo se reconcilia dentro da gente. Veja o filme nesse link:

http://www.expcinema.com/

http://www.ivens.nl/home.htm

*http://www.etudogentemorta.com/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

meu jardim primaverado

Meu agapanto solitário/majestoso na sua unidade,
o jasmim que invadiu a cozinha e a trepadeira fúcsia,
cheia de potência...e sem nome.

domingo, 8 de novembro de 2009

Barrão



Exposição na Galeria Fortes Vilaça Imperdível!
Barrão (clique pra entrar no site da galeria)
A Galeria Fortes Vilaça tem o prazer de apresentar a exposição do artista carioca Barrão. Desde 1992 sem expor em São Paulo, Barrão apresenta dez esculturas inéditas construídas a partir de um processo de colagem de fragmentos de objetos de louça. O artista começou a trabalhar com apropriações de objetos cotidianos nos anos 1980. Desde então, já utilizou eletrodomésticos, como geladeiras, batedeiras e televisões e, mais recentemente, passou a criar esculturas com louças decorativas; sempre mantendo o interesse de subverter - com humor e ironia - o sentido original dos objetos. Barrão agrupa os pedaços de coisas, colando-os com durepox e deixando a emenda à vista na escultura finalizada. Como aponta Luis Camilo Osório, “alguns pedaços podem sugerir novas formatações e o resultado surge dos acidentes do percurso – propósito e acaso caminham juntos”. As obras são orientadas por questões escultóricas clássicas, como a preocupação volumétrica. Em todas as esculturas tem-se um volume coeso central do qual partem as extremidades. Dando preferência a objetos do imaginário popular, usados e antigos, as esculturas são carregadas de referência pop e kitsch. Para Barrão, os objetos dos quais se apropria não seguem qualquer lógica hierárquica. Seu interesse é focado nas formas, cores e tamanhos, assim, um elefante, uma caveira, um buda, uma xícara, um bule ou um gatinho, pertencem à mesma classificação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Álvaro Siza

fotos Andrea Velloso
Fundação Iberê Camargo "A sede da Fundação foi projetada pelo arquiteto português Álvaro Siza, um dos cinco arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo. O projeto recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza (2002) e é mérito especial da Trienal de Design de Milão. No Brasil, Siza foi agraciado com a Medalha de Ordem ao Mérito Cultural em 2007 e recebeu A RIBA Gold Medal, que é um dos prêmios mais prestigiosos da arquitetura."

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sally Mann

"O lugar é importante, é verão. É todo o verão, mas o lugar é meu lar e as pessoas aqui são a minha família." Sally Mann começa seu livro assim. Immediate family.
Ela nasceu em 1951 na Virgínia, EUA. Ele explora a infancia, adolescencia e a puberdade. A erotização na infância. Seus retratos capturam as emoções confusas da identidade sexual da transição entre infancia e adolescencia, e a conturbada fronteira entre dependencia e autonomia, próprias dessa etapa da vida. As imagens dele são muito emocionantes, pois são desprovidas de qualquer artifício e cheias de ligações com nosso subconsciente e nossa poesia. As imagens possuem uma transcendente intempestividade. Agora na Gagosian, em Nova York, as suas fotos feitas com seu marido são impressionantes. Suas fotos estão na maioria dos grandes museus, tais como: Metropolitan Museum of Art, The Museum of Modern Art, and The Whitney Museum of American Art, New York; and The Corcoran Museum of Art, Washington, D.C. Fuerte!

Gagosian Gallery PROUD FLESH SEPTEMBER 15 - OCTOBER 31, 2009

980 Madison Avenue
New York, NY 10075
T. 212.744.2313 F. 212.772.7962
Hours: Tue-Sat 10-6

Bruce Nauman

SQUARE DEPRESSION
Essa piramide invertida é incrível.
Em 1977, Kasper Konig convidou nove artistas para conceberem projectos de escultura ao ar livre para a cidade de Munster, na Alemanha. O artista americano Bruce Nauman, participou na primeira edição do Projecto Escultórico de Munster (1977), apresentando um projecto site-specific destinado ao Campo Universitário do pólo de Ciências daquela cidade. Apesar de não ter sido executado na época, este projecto acabou por ser recuperado passado trinta anos, integrando a quarta edição da grande exposição internacional de escultura pública de Munster (2007).

Louis Vuitton

Acabei de ver isso no blog da Flavia Lafer, adorei. Casa no México.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

em tempo

O trabalho da Pippilot Rist é indiscutivelmente super feminino.
Só descarreguei minhas fotos agora...exposição no Paço das Artes.
Veja abaixo, numa postagem de alguns dias atras, os detalhes.

Emmeline de Mooji



New paradigme of intuitive science video
Emmeline de Mooij * born in Delft in 1978, The Netherlands lives and works in Amsterdam and New York

Too Much of Everything, YK3 Gallery, Melbourne, Australia (Group)
Festival d’ Hyeres, France (Solo)
Performance Play Push Collective, The Floor, Amsterdam (Group)
Steinsland/Berliner Gallery Stockholm (Solo)